Uma iluminação adequada é decorativa e funcional, ajudando a valorizar móveis e garantindo o conforto visualDilvulgação/A.Yoshii

Você já parou para pensar que a luz também pode ser um elemento de decoração, além da sua função principal de iluminar os ambientes? Isso mesmo! As lâmpadas complementam a linguagem arquitetônica e ajudam a transformar os espaços. De acordo com Lorena dos Santos, arquiteta da construtora A.Yoshii, um projeto de luminotécnica tem a função de garantir funcionalidade, beleza e eficiência a um ambiente. Com isso, a iluminação passa a ser decorativa e funcional, valorizando móveis, promovendo amplitude e garantindo o conforto visual, aconchego, bem-estar e estímulos sensoriais.
O investimento neste tipo de solução não se resume apenas a um único lustre instalado no teto. Segundo Lorena, nos apartamentos decorados da empresa, valorizam-se as luzes indiretas e a iluminação no chão e nas paredes, que se integram até mesmo aos revestimentos. “O mármore instalado em uma parede é um bom exemplo dessa integração. Ao ser iluminado, o revestimento não só clareia o ambiente, mas também se torna um detalhe permanente na decoração, assemelhando-se a uma obra de arte”, observa a arquiteta.
Para quem tem dúvidas sobre qual tipo de luz usar, seja quente, fria, direta, indireta e difusa, Lorena explica cada uma delas, além de dar mais três dicas:
- Luz quente. É aquela que apresenta temperatura de cor mais amarelada, enquanto a luz fria tem temperatura de cor mais branca. No entanto, a profissional ressalta que essas luzes não têm nenhuma relação com calor e frio, pois são apenas sensações visuais.
- Iluminação direta. Calculada para refletir diretamente nos objetos. A melhor utilização é em ambientes que necessitam de mais luz como espaços de estudo e de trabalho.
- Luz indireta. Requer uma superfície que promova o rebatimento do fluxo luminoso, garantindo que a luz do ambiente seja fornecida indiretamente. Essa iluminação é mais intimista e é indicada para ambientes que não exijam muita percepção visual.
- Iluminação difusa. Está centralizada no teto do ambiente, garantindo uma iluminação uniforme e ampla.
- Foco nos itens de decoração. Optar pela luz difusa, em vez de um lustre centralizado no teto, valoriza os aspectos mais bonitos e interessantes do ambiente, aumentando o conforto.
- Verdadeiras obras de arte. Há muitas opções de luminárias nada convencionais, que são verdadeiras obras de arte, compondo e iluminando a decoração. É possível escolher desde itens art nouveau e modernistas até releituras desses estilos e peças inusitadas.
- Aplicações nos ambientes da casa. Um espaço aconchegante e intimista, tal como a sala de estar, requer luzes suaves e indiretas. Para a sala de TV, a iluminação embutida é ideal para evitar reflexos na tela. Embora a sala de jantar demande um ambiente suave, uma luz de apoio mais intensa sobre a mesa de refeições é essencial para destacar o espaço e facilitar as atividades. Na cozinha, a dica é apostar na iluminação natural. Já no banheiro, é essencial uma iluminação funcional para as tarefas diárias, como se maquiar, barbear e escovar os dentes.