Substituir lâmpadas incandescentes por LED e reduzir o uso dos elevadores podem ajudar a diminuir a taxa condominialFreepik

A taxa condominial é uma das que mais pesa no bolso das famílias e, para quem pensa em alugar um imóvel, este é um fator decisivo na hora de fechar negócio. Para se ter ideia, a Barra da Tijuca foi a região com o maior reajuste nos últimos 12 meses, chegando a 9%. Em bairros nobres da Zona Sul, esse avanço foi de 6,5%. Já na Zona Norte, os reajustes no período foram os mais baixos, com 4,5%, praticamente uma reposição das perdas com a inflação. Os dados são da pesquisa da Paquetá Condomínios, startup de gestão condominial.
De acordo com o estudo, no recorte analisado, a média de aumento entre os quase 700 condomínios pesquisados foi de 8%, superando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 5% no período. “É um valor que pesa no orçamento, mas que pode ser diminuído com uma gestão profissional, adaptações nos prédios e mudanças nos hábitos dos moradores”, afirma Douglas Coelho, head de Operações da startup. Ele lembra que a taxa condominial varia de acordo com a região, levando em consideração as características mais comuns encontradas nos edifícios de cada bairro. Entre os maiores gastos estão a conta de luz e a folha de pagamento de funcionários.
No caso da energia elétrica, a empresa aponta soluções que vão desde a substituição de lâmpadas incandescentes por LED até a redução do uso dos elevadores em determinados horários. O impacto traz um abatimento na fatura de luz dos condomínios em até 20%. Já na folha de pagamento, que representa o maior gasto, cerca de 70% da despesa total, é possível reduzir horas extras e readequar o quadro de funcionários. “A cota condominial é um rateio de despesas, ou seja, não se arrecada mais do que precisa. Então, todos os condomínios que recebem muito próximo do que gastam, precisarão reajustar a cota e cortar despesas. São pequenos ajustes na rotina, que no início geram estranhamento, mas que em pouco tempo passam a ter um retorno que todo mundo vê no bolso”, observa Coelho.